Adolfo Luxúria Canibal nasceu em Luanda, Angola. Cresceu entre Vieira do Minho e Braga e em 1978 migrou para Lisboa, cursar Direito. Viveu em Lisboa até 1999, onde exerceu a advocacia e a consultoria jurídica. Mudou-se depois para Paris onde praticou diversos misteres, como tradutor, actor de figuração, gerente comercial, jornalista, cronista, voz para telemóveis, estudos de mercado, crítico musical ou gestor liquidatário de sociedades cinematográficas.
No final de 2004 regressou a Braga e à consultoria jurídica.
Fundador, letrista e vocalista do grupo Mão Morta, desde 1984, depois de ter fundado e exercido igual função nos grupos Bang-Bang (1981), Auaufeiomau (1981-1984) e PVT Industrial (1984).
Desde 2000 passou a integrar o grupo francês Mécanosphère, como vocalista. Participou como actor nos filmes "Gel Fatal" (1996), de António Ferreira, e "O Dragão de Fumo" (1998), de José Carlos de Oliveira. Autor de espectáculos de spoken word, a solo (1999) ou com António Rafael (desde 2004). Editou os livros "Rock & Roll" e "Estilhaços" e escreveu o prefácio para uma edição de "Os Cantos de Maldoror", do Conde de Lautrèamont. Traduziu Heiner Müller (1997) e Vladimir Maiakovski (2006). Encenou e participou como actor em performances e espectáculos multimédia como "Rococó, Faz o Galo" (1983), "Dos Gatos Brancos que Jazem Mortos na Berma do Caminho de Ferro" (1983), "Labiu e a Pulga Amestrada" (1984) e "Müller no Hotel Hessischer Hof" (1997). Participou como vocalista ou letrista em diversos discos e espectáculos de mais de uma dezena de grupos e artistas portugueses e estrangeiros, como Pop Dell'Arte, Clã, Moonspell, WrayGunn, Houdini Blues, Pat Kay & The Gajos ou Steve McKay. Participou como letrista num grupo recente conhecido como "Mundo Cão"
Foi considerado, em 2003, pelo semanário "Expresso", como uma das cinquenta personalidades vivas mais importantes da cultura portuguesa.
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